:: Me acorde quando setembro acabar

20-08-2010 17:03

Dois adolescentes, um amor, uma guerra. O destino pode ser cruel quando aplica suas peças.

 

 

 

Hoje, 01 de setembro de 1939, o governo Alemão invade a polônia. Mesmo após a conferencia de Munique (09/1938), que aconteceu após a invasão da Tchecoslováquia por parte do governo de Hitler para anexar o território dos sudetos. Hitler deu sua palavra – nessa mesma conferência – a Líderes Ingleses e Franceses – de que encerraria o expansionismo alemão. Ao que tudo indica, foi declarada a segunda guerra mundial.
Nosso governo convoca os jovens com amor à pátria para honrarem seu país e cidadania nos campos de batalha.



            Rosalie desligou o rádio, sentindo-se arrepiar.

_ Porque desligou?! – Emmett esbravejou – Não podemos fugir da realidade, Rose.
_ Eu não concordo com esse tipo de coisa... Meu avô morreu na primeira guerra, no ano de 1915 e bem, quando escuto noticiais como essas, pergunto-me quantos mais precisarão morrer para que a paz se instale de vez.
_ Ele escolheu seu futuro, amor – ele disse puxando-a contra si – ele escolheu morrer pela pátria, ser um herói.
_ Eu não vejo desse jeito – ela o encarou – ele morreu para defender causas e opiniões que não eram dele. Pelo menos, dessa vez, estão deixando que os jovens façam a escolha, se querem ir ou não.
_ Bem, se lhe serve de consolo, muitos são como eu, e o consideram um verdadeiro herói.
_ Eu também o considero um herói, Emm. Mas, por ter sido o homem que foi, não por ter morrido em um campo de batalha – disse se aninhando nos braços de Emmett, que preferiu não prolongar o assunto. Rosalie não se sentia bem falando sobre a morte do avô. Na verdade ela evitava qualquer assunto que envolvesse a palavra Guerra.

 

            Alguns meses depois:

_ Amor, uma carta para você. É de Jasper – disse colocando o envelope nas mãos de Emmett que abriu rapidamente.

            Leu com atenção e releu em seguida.


_ O que seu primo disse? – Rosalie se sentou ao seu lado.
_ Ele se alistou. Ele conta – muito animado – como tomou a decisão e como deseja honrar nossa pátria – disse fingindo uma indiferença que não conseguiu transpassar.
_ Não sei como ainda acreditam que matar pessoas pode honrar alguma coisa! – cuspiu as palavras.
_ Vocês mulheres não entendem muito disso – deu de ombros.
_ Vocês homens que pensam mais com o hormônio adrenalina que com o cérebro. Os líderes dos países decretam as guerras, mas, quem acaba indo para os campos de batalha são homens comuns, Emmett. Nenhum deles morre com um tiro no peito ou destroçado. Nenhum dos que se dirigem para o campo de batalha provocou aquilo, eles só são convocados quando as merdas já estão feitas.
_ Não seja tão extremista, Rosalie. Eu mesmo já pensei em me alistar para essa guerra – dando de ombros mais uma vez.
_ Você não teria coragem de fazer isso comigo – ela o encarou.
_ Rose...
_ Por favor.
_ E se eu prometesse...
_ Você não poderia cumprir esse tipo de promessa – ela seguiu para cozinha – Você não percebe, não é?! Nossa vida já é difícil e com você em um campo de batalha eu piraria, Emm. Você sabe que eu ficaria louca, não sabe?
_ Relaxe, Rose. Eu só pensei. E por favor, pare com esse medo bobo, por mais longe que esteja, eu sempre ficarei aqui, do seu lado, em seu coração. Prometemos ser para sempre, se lembra?

            Ela apenas sorriu, concordando com um sinal positivo com a cabeça, e cerrando os olhos para que as lágrimas não escapassem.

 

 

15 de agosto de 1940

 

_ Emmett, cale-se! Eu já não agüento mais! Toda essa pressão, todo esse tempo! Não temos nada!
_ Temos um ao outro, anjo. Não é importante para você?
_ Seria mais importante se pudesse pelo menos ter uma vida decente, McCarty. Se parasse de dizer a todo tempo em como queria estar honrando nossa pátria em um campo de batalha.
_ Rose – ele disse tentando alcançar as mãos da garota – Nunca te prometi que seria fácil quando fugimos juntos para nos casarmos, mas, achei que concordasse comigo quando disse que nosso amor superaria tudo.
_ Parece que me enganei – ela cuspiu as palavras – estive pensando em voltar para casa dos meus pais – sua ultima frase saiu como um sussurro.
_ Você não faria isso comigo, certo? Não partiria meu coração dessa maneira, partiria?

            Ela não respondeu, apenas abaixou a cabeça. Emmett saiu do quarto batendo a porta. Passou a andar pelas ruas que já recebiam os efeitos da segunda Guerra. Pessoas não caminhavam livres e despreocupadas e a tensão quase podia tocar sua pele.
            Achava irônico se encontrar mais protegido nas ruas de um país em guerra do que em sua própria casa. Na verdade já sentia sua casa como um campo de batalha.
            Lembrava-se de como tudo era diferente antes. Rosalie dizia que o amava, era sonhadora. Agora era uma mulher amarga que só fazia com que se sentisse mal, porém, ele não a culpava por tudo. Sabia que a vida que levavam era muitas vezes inferior a que Rosalie levava antes do casamento e como ela sentia falta de tudo o que tinha. Ele sabia como era quando se apaixonou pela garota. Sabia quão ligada aos bens materiais ela era. Havia sido utópico quando pensou que ela não se importaria com nada daquilo se o amor dos dois continuasse firme – pensou.

            Enquanto isso:

_ Rose?
_ Que bom que pode vir, Alice !
_ O que aconteceu? Porque está chorando? – a jovem de baixa estatura e cabelo com pontas para todos os lados perguntou, assustada.
_ Eu sou um monstro, Ali! Eu vou acabar perdendo Emmett, não sou boa o suficiente para ele.
_ Brigaram de novo?
_ Sim! Tudo porque eu não consigo ser menos Rosalie Hale! Eu não consigo admitir para ele que só estou agindo desse jeito porque tenho medo de perdê-lo – ela fechou os olhos deixando que suas lágrimas escorressem por sua face perfeita.
_ Rose, precisa dizer isso para ele...
_ Não posso! Eu sou uma pessoa fria, Alice! Eu nunca consigo dizer direito o que sinto, e hoje em uma briga acabei dizendo que voltaria para casa dos meus pais, mas, não tive a coragem de dizer que queria que ele voltasse comigo! – ela se assentou e em seguida cobriu o rosto com as mãos – Eu estou com tanto medo... Desde que Jasper partiu para guerra, ele fala disso a todo tempo. Eu tenho medo que ele vá, eu tenho medo de perdê-lo.
_ Eu sei como é, Rose. Não sabe como me sinto desde que Jasper se alistou. Eu só queria ele aqui, novamente.

 

            Era noite quando Emmett passou pela porta novamente. Rosalie correu a seu encontro, entrelaçando seus braços em volta do pescoço do rapaz.
            Emmett a abraçou de maneira firme, então Rosalie passou a fitar os olhos castanhos.

_ O que aconteceu, Emm?
_ Precisamos conversar...
_ Primeiro eu – ela respirou fundo – me desculpe, eu não quis dizer aquilo hoje mais cedo.
_ Não voltaria para casa dos seus pais? – ele perguntou confuso.
_ Não sem você. Somos um agora, certo? Eu só estava com muito medo, e bem, conversando com Alice hoje, eu me senti mais forte para dizer o quanto te amo. Você é tudo que eu tenho e tudo o que pediria. Você é tudo.
_ Rose... – ele a apertou contra os braços, em um abraço firme e a garota pode sentir uma lágrima quente descendo pelo rosto de Emmett, que estava em contato com o seu.
_ Você está me assustando...
_ Eu te amo tanto.
_ Emmett, eu também te amo muito, mas...
_ Não diz mais nada, por favor.

            Ficaram daquela maneira por um bom tempo. No dia seguinte Rosalie acordou só na cama, com um bilhete a seu lado.

Desculpe-me por isso, eu realmente acreditei que não me amava mais.

Emmett”



            Junto com um bilhete, uma carta. Emmett havia se alistado a pouco mais de duas semanas e agora estava a caminho dos campos de batalha.

            Rosalie gritou de tal forma que sentiu sua garganta doer. Por todo aquela semana ela apenas chorou, na esperança de que Emmett tivesse feito uma brincadeira de mal gosto, mesmo sabendo que aquela possibilidade não existia.
            Passado um mês desde que Emmett partiu.

_ Senhora Hale, desculpe-me incomodá-la, mas, já não sabia o que fazer. Ela está assim a semanas – disse entrando com a senhora elegante no quarto.
_ Tudo bem, Alice. Eu cuido dela. Se importa de nos deixar a sós?
_ Se precisarem de mim estarei na sala.

            A mulher se sentou ao lado de Rosalie, no parapeito da janela, lugar de onde a garota não saia. Ela passava os dias olhando pela janela, na esperança de ver Emmett voltando, mesmo que seu coração dissesse que não iria acontecer.

_ Filha, venha cá – Rachel Hale, a mãe de Rosalie a puxou em um abraço e a filha – que estava atônita a semanas – conseguiu por fim liberar mais algumas lágrimas.
_ Mãe, ele se foi – ela falava entre soluços.
_ Eu sei, minha filha, eu sei, mas, ele ainda pode voltar.
_ Eu sei que não vai – ela respirou fundo – Meu coração me diz, o perdi para sempre, mamãe. O perdi para essa guerra.

 

O verão veio e se foi
Aí vem a chuva novamente
Caindo das estrelas

 

            Rachel decidiu ficar com Rosalie até que Emmett voltasse, ou na pior das hipóteses, que chegasse a notícia de sua morte.
            Alice e Rosalie estavam sempre para baixo. Seus maridos estavam em um campo de batalha e não mandavam notícias, muito menos cartas.
            Estar em um país em Guerra era viver com medo da sombra da morte que pairava na porta de cada uma daquelas casas.

 

 

Boa tarde. Estima-se que o número de mortos nos combates – em campos de batalha – ultrapasse vinte milhões.

           

            Alice desligou o rádio.

_ Pare de se machucar, Rosalie. Não vê que ouvindo esse tipo de coisa, eu me machuco também?!
_ Me desculpe, Alice. Não era a intenção.
_ Rosalie! – A voz de Rachel entrou firme pela casa, quase em gritos.
_ Espero que exista um bom motivo para que você queira nos deixar surdas, mamãe.
_ Considera isso um bom motivo? – Disse balançando um envelope nas mãos.
_ Não me diga que...
_ Sim, meu amor. Uma carta de Emmett!



            Rosalie correu, tirando o envelope das mãos da mãe.
            Jogando-se no sofá, começou a ler:

 


“Querida Rosalie;

Quisera eu estar ao seu lado. Desconheço o rumo que as cartas que lhe mando tomam, j
á que das muitas que mandei, não recebi uma resposta sequer. De certo modo prefiro que seja assim, já que contei coisas naquelas cartas que a deixariam muito preocupada. Não sabe como esse lugar é monstruoso.
Você usa de armas a todo tempo e dorme sem saber se ir
á acordar ou se o inimigo lhe matará durante a noite.
Ontem violentaram e mataram em seguida uma cidad
ã da Alemanha que foi capturada nos campos de batalha. Não sabe como sinto nojo da escolha que fiz. Aqui você não se torna um herói e sim um assassino. Não imaginaria cenas que presenciei aqui nem nos meus piores pesadelos, mas, prefiro não falar sobre isso.
Sinto muito sua falta, meu anjo. Você é na
única coisa que penso desde que acordo até o momento que vou dormir novamente. Sonho com as vezes que disse que me amava e espero viver tempo suficiente para que me diga pelo menos mais uma vez.
Espero que n
ão me odeie por minha decisão e lembre-se, estou com você, sempre, não importa o quão distante estou. Te amo para sempre. Emmett McCarty”

 

            Três semanas depois:

_ Ei soldado, você deu sorte. Conseguiram salvar a carta que chegou para você.
_ Como?
_ Todas as correspondências que enviamos ou “recebemos” estão extraviando, então, bem, você deu sorte.
_ Então era isso...
_ Como?
_ Só pensei alto – ele forçou um sorriso e abriu o envelope.

 

“ Emmett, meu anjo
               
                Queria eu estar do seu lado, protegendo-lhe para que nada de ruim acontecesse, mas, não posso fazê-lo.
                Sinto estar enlouquecendo sem você aqui. Alice e eu passamos os dias chorando, por não termos vocês – nossos maridos – ao nosso lado.
                Se me entristeceu ler sobre essa situação que se encontra, me deu uma ponta de esperanças porque ainda tenho chance de tê-lo de volta para mim, já que me escreveu.
                Tudo por aqui caminha sem vida e passo os dias na janela esperando vê-lo retornar, mas, tudo o que vejo são pessoas com medo, lágrimas, sofrimento.
                Rezo todos os dias para que deixem que volte logo, afinal, você é meu anjo, aquele que me protege, então, como posso ficar sem você?
                Meus pais querem que eu volte para casa deles, mas, eu não o farei. Vou esperá-lo aqui para sempre se preciso.
                Volte logo, porque afinal, você levou o que preciso para viver: meu coração.

Te amo para sempre, meu anjo.

Rosalie Hale.”

 

 

 

O verão veio e se foi
O inocente nunca sobrevive
Me acorde quando setembro acabar

 

            Aquelas foram as únicas cartas que Emmett e Rosalie conseguiram trocar. As outras muitas que escreveram acabaram se perdendo no tempo.
            Ano de 1944. Os campos de batalha estavam repletos de soldados, como os necrotérios, que continham milhões deles sem vida.
            Rosalie olhava pela janela, vendo a fina neve que caia sobre a cidade. Um homem fardado caminha em direção a casa. Rosalie desceu as escadas em disparada.
Ao chegar à porta, um homem forte, moreno.

_ Senhora McCarty?
_ Sim – ela respirou fundo. As lágrimas já começavam a brotar.
_ Posso entrar? Meu nome é Jacob.
_ Claro.

            A mãe surgiu na sala. Assentaram-se e a mãe de Rosalie segurou a mão da filha e de Alice, que estava prestes a chorar também.

 

_ Bem, nem sei por onde começar.
_ Ele morreu, não foi? – A voz de Rosalie saiu entre soluços.

_ Sim, infelizmente. McCarty era um bom homem – ele mirou as três mulheres que choravam – Bem, deve saber que estavam trazendo alguns soldados para passarem o natal com a família e eles vieram dois dias atrás.
_ Quando Emmett morreu? – Rachel se pronunciou interrompendo o homem.
_ No mesmo dia que os outros partiram, porém, à noite. Escutem-me, ele queria voltar e passar o natal com a esposa, porém, não deixaram. Emmett era forte, grande. Um soldado que não queriam dispensar.
_ Ele sofreu muito? – Rosalie chorava, descontrolada. Só de pensar que o marido estava morto doía, muito.
_ Algumas horas – Jacob disse confuso – mas, mandou que lhe entregasse isso – ele tirou um cordão do bolso e uma carta – Ele dizia também seu nome senhora, a todo tempo e algo como "às vezes anjos precisam voar, Rosalie". Essa parte não entendi muito bem, mas, acreditamos que estava delirando. Bem, vou deixá-las.
_ Você tem notícias sobre meu marido? – Alice perguntou aflita – Jasper Withlock.
_ Me desculpe senhora, não o conheço.
_ Tudo bem.
_ Se me derem licença, preciso ficar sozinha – disse Rosalie saindo em disparada da sala. Entrou no quarto, trancando a porta em seguida.

            Sentada no chão, próxima a porta, ela começou a ler:

 

" Meu amor, sinto tanta saudade! Hoje fiz algo que pode ter prejudicado-me: senti pena. Um soldado pediu para eu ter compaixão por ele já que precisava voltar para seus filhos e eu não o matei. Em troca ele me deu esse colar que bem, era de sua falecida esposa. Ele disse que a amava muito mas, que o destino havia sido cruel, levando-a quando ficou doente. Me contou também que carregava esse cordão porque toda vez que o fazia, ele sentia sua amada por perto, então pensei que poderia usá-lo, por mim. Cada vez mais tenho a certeza de que não conseguirei voltar para você e isso me parte o coração. Sinto-me perdido, sem rumo. O que mais quero é estar com você e no momento é o que me parece mais distante. Eu te amo muito, Rosalie, mas, se eu não voltar reconstrua sua vida. Ache um cara, se case de novo, tenha filhos. Sei o quanto ama crianças. Pense que estando feliz, eu estarei feliz também, independente de onde estiver. Fique bem e eu estarei com você onde estiver. Cada vez que ver o por do sol, ou sentir uma doce brisa acariciar seu rosto, eu estarei lá com você. Cada vez que escutar nossa música, eu estarei segurando sua mão. Você disse que sou seu anjo, mas, anjos às vezes precisam voar, meu amor. Não se esqueça de mim. Emmett McCarty "

 

            Era como se um filme passasse pela cabeça de Rosalie e tudo o que ela podia fazer era gritar e chorar, mas, nada disso mudaria o fato de que Emmett – o único homem que amou – estava morto.

 

Epílogo


Sete anos passaram muito rápido
Me acorde quando setembro acabar

 

Hoje, dois de setembro de 1945, é declarado o fim definitivo da segunda Guerra mundial. Estima-se que o número de mortos tenha superado os cinqüenta milhões, não considerando os corpos que foram encontrados mutilados. Agora tocaremos o hino nacional em homenagem àqueles que morreram em nome de nossa pátria, deixando família, filhos e pessoas que amavam. Esses são os verdadeiros heróis da pátria.



_ Já chega – Rosalie disse desligando o rádio.
_ Meu papai estava no meio desses mortos, não é tia? – perguntou a criança, encarando-a.

 

            Rosalie havia aberto um lar para as crianças que perderam os pais e ficaram sem família. As crianças que estavam lá – em sua maioria – eram as que perderam os pais na guerra e já haviam perdido as mães há tempos. Todo dinheiro que investia no local era a ajuda dada pelo governo para as esposas que perderam seus maridos na guerra.

_ Creio que sim, meu amor – disse pegando a criança no colo. Respirou fundo. Não queria chorar na frente daquela criança.
_ Porque ele morreu? Minha vovó que também já morreu, dizia que ele era um anjo – disse a criança fazendo um beicinho.
_ Sabe, às vezes anjos precisam voar, mas, eles continuam cuidando de nós de onde estiverem – ela disse abraçando-o e pensando "Eu sei que você está comigo, Emmett."

            Logo depois de seu pensamento, Rosalie apertou forte, com uma das mãos o cordão que Emmett havia mandado. Usava aquele cordão a todo tempo, pois sentia Emmett próximo a seu coração.
            Ela jamais se apaixonaria novamente e vivia cada dia na espera de que no futuro, pudesse estar novamente ao lado de Emmett. Não chorava a todo momento mais, pois Emmett não a queria sofrendo. Ele era seu anjo e agora ela entendia que às vezes anjos precisam voar, mas, eles continuam presentes no coração dos que o amam.

 

"Nossos livros de escola glorificam a guerra e escondem seus horrores. Eles incutem ódio nas veias das crianças. Eu preferiria ensinar paz do que guerra. Eu preferiria incutir amor do que ódio."

(Albert Einstein)

 

 

 

 

Leu? Gostou? Comente!

..

Thaís Cimino | 10-02-2012

Ameii....

- Temos um ao outro, anjo. Não é importante para você?

Linda a história, tem que continuar pra virar livro!! *-*

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dlt.ㅤ Rose Hale_ | 14-04-2011

Que história linda *-*
eu chorei na história quase toda :((
Realmente, encantadora.
Parabéns :)

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' Nα.αт | 14-04-2011

Você disse que sou seu anjo, mas, anjos às vezes precisam voar."

Nunca chorei e me emocionei tanto com uma Web como essa Polly , PERFEITA mesmo com toda a dor e sofrimento narrados , não tenho nem palavras para expressar o que estou sentindo parabéns você tem um dom maravilhoso de escrever , não apenas de escrever mais sim de despertar sentimentos maravilhosos nos seus leitores !

(Comentário repostado da Comunidade)

Marianne ( Maligne) | 14-04-2011

"Você disse que sou seu anjo, mas, anjos às vezes precisam voar."

A música continua tocando e eu continuo chorando,mesmo tendo terminado de ler, como pode? Caramba polly, PERFEITA! Triste mas, perfeita! Eu li toda web imaginando o sofrimento da Alice e da Rosalie, imaginando o que o Emm estava passando e chorei com a rose quando ele foi para guerra, então você imagina como foi quando cheguei ao fim. Pode parecer repetitivo, mas, não é. Você é uma ótima escritora, uma das minhas preferidas! Sem mais palavras, parabéns! Uma história linda, emocionante e perfeita! Como disse o Pako, você fez funcionar e como funcionou! Perfeição!

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Pako | 14-04-2011

Primeiro de tudo queria provocar a Queilana dizendo que eu ganhei uma web e ela não kkkkkkkkkkkkkkkkkk Segundo quero te agradecer Polly, minha irmãzinha! Te agradecer pela dedicatória, pela história perfeita e emocionante e por mostrar de uma maneira tão clara e tocante aspectos da guerra que não são tão falados. Cara, se tem noção de como tu escreve bem? de lei polly, se escreve muito, de uma maneira clara, tocante e muito bem escrita. Você põe a história para "funcionar" e tudo que você escreve fica tocante, especial. De lei, uma das melhores que eu já li, senão a melhor e apesar de ter sido o primeiro a ler e só estar comentando agora, quero dizer que a história me deixou sem palavras e que ficou realmente muito boa. Parabéns hermana, continue escrevendo histórias tão maneiras e perfeitas.

(Comentário repostado da Comunidade)

Jacqueline | 14-04-2011

OMG! Polly essa foi umas das web's em que eu mais me emocionei *-*
é mt, mt liinda... não sei nem descrver o quanto eu amei e me emocionei com essa web, é maravilhosa ;DD

(Comentário repostado da Comunidade)

Bazz | 14-04-2011

"Cada vez mais tenho a certeza de que não conseguirei voltar para você e isso me parte o coração. Sinto-me perdido, sem rumo. O que mais quero é estar com você e no momento é o que me parece mais distante [ ... ] Pense que estando feliz, eu estarei feliz também, independente de onde estiver. Cada vez que ver o por do sol, ou sentir uma doce brisa acariciar seu rosto, eu estarei lá com você. Cada vez que escutar nossa música, eu estarei segurando sua mão. Você disse que sou seu anjo, mas, anjos às vezes precisam voar, meu amor."

Nem consigo dizer o quanto me emocionei nessa fic. Uma das melores que eu já li *O*

(Comentário repostado da Comunidade)

Náthalie ( Freegells) | 14-04-2011

Cada vez que ver o por do sol, ou sentir uma doce brisa acariciar seu rosto, eu estarei lá com você. Cada vez que escutar nossa música, eu estarei segurando sua mão. Você disse que sou seu anjo, mas, anjos às vezes precisam voar, meu amor.

Cara, eu chorei! Sem palavras para essa fic! Mostrou tantas coisas que ... nem tenho o que falar! O jeito como você tratou a guerra, a maneira como as pessoas vêem - o contraste no caso - e todo o enredo... perfeito! Nessa frase que eu grifei, nossa, foi o ponto final pra eu começar a chorar... mas, enfim! Ótima excolha de música, ótima história, ÓTIMA ESCRITORA ! Meus parabéns, amei!

(Comentário repostado da Comunidade)

Marcela Wamser | 14-04-2011

"Você disse que sou seu anjo, mas, anjos às vezes precisam voar."
nossa que história perfeita .. *-*
não tem nem o que dizer , só te dar mais uma vez os parabéns e dizer que vc vai longe !

(Comentário repostado da Comunidade)

Gabriela ( Rosalie Furious) | 14-04-2011

Polly, ficou mto perfeita a história, sério msm!
Eu, particularmente, não gostei quando vi que você ia escrever uma coisa sobre a guerra. Sim, eu detesto qualquer coisa relacionada a isso. Mas, você mostrou um lado da guerra que os filmes nem os livros mostram, que é o lado de quem espera que as pessoas amadas voltem, e eu super concordei com o que a Rose disse, que que começa a guerra não morre num campo de batalha.
Parabéns, de verdade, por conseguir fazer um tema tão triste virar uma web tao perfeita!

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